O Silêncio das Mariposas resgata a história de alguém
sem face, que se esconde nas sombras e no silêncio de seus relatos.
É a história de uma vida sem grandes feitos, sem grandes
conquistas, sem ser grande. Apenas uma vida. Uma vida vampira.
Uma mescla de drama, terror, aventura e conflitos
psicológicos. Um teatro de máscaras e sangue, envolto por
mariposas cinzentas, que bailam em busca de luz. É a ansiedade
traduzida em palavras. É a dor sintetizada em frases. É
o delírio sufocado num livro. É a busca incessante pelo silêncio,
pelo apagar eterno, pelo fim irremediável – um suspiro da
personagem que, num soluço, expõe seu sangue vampiro e sua
única certeza: não há certezas que não caiam por terra.
Apenas o silêncio das mariposas pode ser alcançado – mesmo
que cause dor e desconforto. E tudo por causa de um beijo, um
beijo vampiro, num baile de máscaras, numa noite em que a lua
cheia banhava o céu com uma cor prateada. E, neste turbilhão
de sensações e metáforas, eis que o drama se inicia e se desenrola
numa teia tecida por relatos de uma face sem sexo e sem
nome, apenas com uma cicatriz. Por isso, boa leitura.
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