sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Uma poesia de Nádia Lopes
É com satisfação que posto aqui uma poesia da jornalista Nádia Lopes, que atualmente faz assessoria de imprensa no campus da UFSCar em Araras. Ele cedeu gentilmente a poesia para nosso deleite. Tem tudo a ver com o conteúdo do livro "O Silêncio das mariposas": vampiros, sangue e sensualidade na medida certa.
Mortes, sem saída
Noite escura
Céu flamejante
Sangue vivo
O pulsar do coração
Pele branca, alva como a neve
Luz opaca
A boca vermelha e carnuda
Que espera para atacar
Os dentes caninos roçam de leve
A pele do pescoço
Macia e cheirosa
E a faz delirar.
Na lua se encontram
Dois corpos úmidos e famintos
Prontos para se devorar.
O corpo chora e
A mente clareia
O punhal na mão,
A morte é inevitável
Fria e insensível
Dura e incontrolável,
Direto no coração.
Uma nova manhã se esquenta e
Se esconde por trás
Das cinzas de
Uma noite voraz
De uma morte sangrenta.
Nádia Lopes - 1998
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Ola,adorei seu blog eu tbm Escrevo poesia,desde j´´a sou sua seguidora eu adoraria que vc seguisse o meu blog: http://poesiaobscura22.blogspot.com/
ResponderExcluirAgradecida!